Bulimia, causas e tratamento

A bulimia nervosa divide-se em dois tipos diferentes: purgativo e não purgativo. No tipo purgativo, a pessoa bulímica provoca o vómito ou recorre ao uso de medicamentos. Quanto ao tipo não purgativo, a pessoa bulímica não recorre a nenhum dos aspetos mencionados anteriormente, recorre a comportamentos como exercício físico em excesso e jejuns.

Causas?
Apesar de se saber pouco sobre as causas da bulimia, supõe-se que aspetos socioculturais, psicológicos, individuais e familiares, neuroquímicos e genéticos sejam possíveis causas. A cultura tem uma grande influência, pois o corpo magro é visto como um símbolo de beleza. Assim sendo, começam a fazer de tudo por um corpo perfeito e bem-visto aos olhos da sociedade: um corpo magro. Esta busca manifesta-se nas dietas, na atividade física e cirurgia plástica. Também os distúrbios familiares e a formação da identidade pessoal são apontados como fatores desencadeantes da bulimia.

Tratamento

A bulimia é melhor tratada se não evolui de uma anorexia. Se não o for, é mais fácil tratar, contudo o tratamento não é simples e não é feito a curto prazo. Tem de ser iniciado rapidamente e sem deixar hipóteses à pessoa que sofre de bulimia. Tem de ficar claro que ela tem de ganhar peso para ser saudável. Este tratamento tem como principais objetivos fazer com que a pessoa ganhe peso e tratar da sua desnutrição.
É necessária a receita de anti-depressivos, pois esta doença vem sempre acompanhada de uma depressão. Assim, os anti-depressivos ajudam a reduzir o ato compulsivo de vómito. Contudo, geralmente a pessoa bulímica recusa-se a tomar medicamentos a não ser os que a façam emagrecer, e é preciso muita paciência por parte das pessoas que a rodeiam.
Também se recorre à psicoterapia, mas apesar de ser importante, na maioria dos casos não se aprofunda, pois a pessoa bulímica limita-se a recorrer a este método por estar sobre pressão familiar e encara-a como um castigo semanal.
A internação hospitalar só é recorrida em casos