Budismo

O budismo vai além de ser apenas uma religião, é também um sistema ético e filosófico. É uma filosofia de vida. É caracterizado pelo ciclo de nascimento e morte e a ligação se dá por leis de causa e efeito denominadas “carma”, ou seja, boas ações geram bons resultados e má ações geram resultados ruins.
Foi criado na Índia por Sidarta Gautama, também conhecido como Buda, por volta do século VI a.C. Na verdade o budismo é uma religião não teísta, ou seja, não possui deus ou deuses, e Buda é considerado um guia espiritual. Seu desejo era iluminar as pessoas com seus ensinamentos. O budismo preza pelo conhecimento e sabedoria e é através deles que é possível alcançar a paz interior. Espalhou-se pela Ásia ao decorrer dos séculos e se adaptou conforme a região. Apesar de ser considerada uma religião oriental tem muitos seguidores pelo mundo inteiro.
Seu início está ligado ao hinduísmo, religião também originada da Índia. Buda nasceu numa família rica, e dizem que chegou a casar e ter filhos. Contudo, numa noite teve quatro visões: um homem velho, um homem doente, um homem morto e, por fim, um monge com a expressão serena. Após isso ele decidiu também se tornar um eremita para alcançar o caminho da paz. Abandonou sua família e riquezas e seguiu sua procura. Ele era considerado uma grande influência entre os outros monges e passou a transmitir suas experiências. Buda significa “ser iluminado” e esse nome foi dado depois que ele alcançou a iluminação tão almejada.
Tripitaka, que significa três cestas em páli – língua antiga indiana – e foi escrito por discípulos de Buda. É dividido em três partes: “Vinaya Pitaka”, que são regras para orientar a vida diária; “Sutta Pitaka”, conjunto de discursos proferidos por Buda e coletados pelos seus discípulos; e “Abhidhamma Pitaka”, que fala da essência humana de forma mais filosófica.
A principal doutrina do budismo se chama As Quatro Nobres Verdades:
1. O sofrimento existe.
2. O sofrimento é causado por três venenos: ignorância,