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Modernismo no Brasil
O Modernismo no Brasil tem aspectos ligados à busca pela renovação da arte brasileira que, antes de acontecer a Semana de Arte Moderna, eram dedicadas às vanguardas europeias, com movimentos como o futurismo, o cubismo, o dadaísmo e o surrealismo. Essa vanguarda passou a influenciar os artistas brasileiros. Então, foi surgindo obras de autores jovens que demonstram que a literatura brasileira estava se transformando.
O Modernismo no Brasil é dividido em três fases. um dos cartazes de divulgação da Semana de Arte Moderna (1922)
A Primeira fase (1922-1930), iniciada com a Semana de Arte Moderna, que foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo em 1922, reunindo vários artistas que buscavam uma revolução na cultura brasileira- é caracterizada pela instalação de novas ideias e acabar, assim, com a arte “importada” da Europa ao longo dos anos. Essa primeira geração também é chamada de heroica.
Abaporu, de Tarsila do Amaral (1928)

Os manifestos e revistas foram importantíssimos para a divulgação artística e ideológica de escritores modernistas. Os maiores movimentos foram: o Pau-Brasil que propunha uma postura primitivista e inovadora da poesia, o Verde-Amarelo/Grupo da Anta que tinha preocupações artísticas e ufanista, e o Atropofágico, que propôs a “devoração” da cultura europeia. Houve ainda a criação das revistas Klaxon e a Antropofágica.
Os principais autores dessa fase são: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia e Guilherme de Almeida.
A Segunda Fase Modernista (1937-1945), também chamada de Geração de 30, caracteriza-se pela literatura voltada à realidade social brasileira. Nessa época, apareceram várias ditaduras e houve muitas transformações na política do Brasil. Operários - Tela de Tasila do Amaral.
Os principais autores da época são Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge amado e Érico Veríssimo.
Os escritores da Terceira Fase do Modernismo