Briófitas

Introdução
As plantas são caracterizadas como organismos eucariontes, pluricelulares e autótrofos fotossintetizantes. Nelas, as clorofilas e outros pigmentos relacionados à fotossíntese se localizam no interior de plastos. A parede celular é de celulose e o amido é a principal substância de reserva, armazenado na forma de grãos insolúveis.

A evolução das plantas

Pelo que indicam as evidências apresentadas pelos fósseis, as plantas originaram-se de organismos semelhantes às atuais algas verdes. Ao longo do tempo, diferenciaram-se os componentes que caracterizam o organismo de plantas atuais.
Dentre as briófitas mais simples, as hepáticas apresentam talo, semelhante ao das algas, em forma de uma lâmina que se fixa ao substrato e absorve nutrientes por filamentos celulares simples, os rizóides.
Nos musgos, também do grupo das briófitas, existem caule e folhas muito simples, sem vasos condutores de seivas. Por isso, alguns biólogos preferem chamar essas estruturas respectivamente, de cauloides e filoides.

Briófitas
As briófitas (do grego bryon, “musgo”) são plantas desprovidas de raízes, caule e folhas verdadeiras. Brotam a partir de um conjunto de filamentos ramificados subterrâneos, os protonemas (haploides).
Também não possuem vasos condutores (tubos internos condutores de seiva), o que limita suas dimensões. Não produzem frutos nem sementes e são representadas principalmente pelos musgos.
Como as briófitas não possuem vasos condutores de seiva são avasculares (sendo essa uma das características que a diferencia das demais divisões do Reino Plantae). O transporte de substância entre as células ocorre por difusão, sendo lento e limitando o porte dessas plantas, que é pequeno.
Hábitat
As briófitas têm dificuldade em ocupar ambientes secos, já que não conseguem repor com suficiente rapidez a água perdida na transpiração. Assim, desenvolvem-se em ambiente terrestre úmido, havendo espécies de água doce, mas nenhuma marinha.
Ciclo de vida
No