Bretton woods

Bretton Woods

A grande depressão de 1929 resultou na diminuição drástica da produção, comércio e emprego, além de barreiras comerciais, medidas de compensação cambial e controle de capitais. Nesse mesmo período em 1930 imperou a política conhecida como “beggar-thy-neighbor” (empobreça seu vizinho), em que se aumentaram as tarifas para reduzir déficits na balança de pagamento.
Após a grande depressão de 1929, as principais potências mundiais se reuniram com o objetivo de reestruturar a economia e o funcionamento do capitalismo por meio de um sistema de gerenciamento econômico internacional. Desta maneira, em 1944 foi firmado o acordo de Bretton Woods.
Com o acordo, se criou regras formais para a política econômica mundial onde as moedas dos países membros estariam ligadas ao dólar e a moeda norte-americana estaria ligada ao ouro, além de serem criados o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial para que supervisionassem as transações.
O país que mais se beneficiou com o acordo foi os Estados Unidos, com o dólar se tornando a moeda referência para as reservas financeiras dos países e nas trocas comerciais. Além do aumento dos seus setores industriais, tecnológicos e militares.
Após 1944 a hegemonia dos EUA erguida e fortalecida por Bretton Woods só aumentou. Os países emergentes como o Brasil, China e Índia aceleraram seus crescimentos.
O acordo Bretton Woods funcionou com sucesso até os anos de 1960 em que reestruturou o sistema econômico internacional, facilitou a expansão do comércio e a transação entre os países, estabelecendo regras que regularam as relações monetárias e financeiras, sem restrições ao desenvolvimento mundial.
Com o rompimento do acordo Bretton Woods e as crises do Petróleo (1973 e 1979) houve uma grande instabilidade no comércio internacional, o cenário econômico modificou na esfera produtiva e na globalização financeira, na qual refletiu como o acordo interferiu na economia.
Desta forma, se pode observar que a liberdade