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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA não trouxe transformações econômicas, sociais ou políticas radicais, nem possibilitou que o Brasil ingressasse no eixo das nações civilizadas.
A proclamação da república fez com que houvesse uma formação de uma classe média urbana liberal, sendo que a partir da segunda metade do século que passou, tendo sido, segundo tal versão, uma das mudanças sociais decisivas na preparação do fim do Império.
A partir d ano de 1850 já se percebe uma certa industrialização, imigrantes pessoas que ate mesmo não pertenciam a classe do mundo rural, dando começo a pequenos estabelecimentos comerciais, fazendo assim ser visualizado nessa paisagem sendo moldada pelo acumulo de pessoas, amoutados de pessoas havendo assim uma classe média nascente, à qual se somavam empregados e funcionários, ter-se-ia cristalizado em torno de uma nova força, a força da luta pela sobrevivência.
As relações de produção estabelecidas na época abraçava várias formas de exploração do trabalho. No campo, contratos empregatícios vinculados pelo exercício do favor acorrentavam empregados a patrões por dívidas impossíveis de saldar e sendo assim denominavam situações que se assemelhava a própria escravidão. Na cidade, a realidade não mudava muito, uma grande quantidade de trabalhadores pobres, que se amontoavam em espaço degradantes, sujeitos a doenças e muitos outros tipos de precariedades e vendia sua força de trabalho a preços que degradavam a vida, ou então tinha que procura os mais diversos serviços para sobreviverem.
Sem alternativas no mercado de trabalho, muitos ex-excravos viviam na mesma situação de quando eram escravos.
Analisando os aspectos sócio-políticos da realidade da republica é as adaptações necessários da população da época para a adaptação da nova realidade, a uma perfeita descrição literária do cotidiano do cortiço de Botafogo feita por Azevedo. Então, a cidade, no sentido político, não se caracterizava como uma comunidade, mas como coletividades que