Botanica

Espécimes de fungos, algas e liquens encontradas no Sítio São Luís, Ubajara - CE, Brasil[1]. Bruno Barros Araújo, Carla Kaiane Aguiar Silva, Francisca Mirla Alves de Araújo Paula Ellen Carneiro Costa e Rikaely Torres de Sousa[2].

RESUMO-(Espécimes de fungos, algas e liquens encontradas no Sítio São Luís, Ubajara-CE, Brasil). Durante o período de abril/2012 foram coletadas amostras de água, fungos e liquens realizadas no Sitio São Luís importante fragmento da Mata Atlântica localizado no estado do Ceara, para estudos da diversidade de algas e fungos. As amostras foram coletadas pelos alunos do 3º período do curso de Biologia, da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA. Foram analisadas 10 espécies, entre algas, fungos e liquens. Essas amostras foram obtidas em fontes, troncos de árvores e no solo, com auxílio de seringas e estiletes. As espécies consideradas mais frequentes dentre as algas foram a algas verdes (Filo Clorophyta), dentre fungos e liquens houve uma maior diversidade.

Introdução

As algas são organismos eucarióticos fotossintetizantes que vivem no mar, em rios, em lugares ou em superfícies úmidas. Grande parte das algas é unicelular, mas há espécies multicelulares, cujo corpo, denominado talo, pode variar de filamentos ou lâminas com relativamente poucas células até estruturas diferenciadas, de acordo com Amabis e Martho (2006). As algas microscópicas que flutuam nas camadas superiores, juntamente com as bactérias fotossintetizantes, formam o fitoplâncton, base de sustentação das cadeias alimentares dos mares e lagos. As algas também desempenham papel econômico muito expressivo, uma vez que diversas espécies são comestíveis, sendo que as mais utilizadas como alimento são as verdes e as pardas. Das algas vermelhas também se extraem substâncias economicamente importantes, como ágar ou carragenano, que são utilizadas na indústria de alimentos e na estabilidade de laxantes, respectivamente. Segundo Amabis e Martho(2006), a maioria dos