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nquadramento do Sector

O sector da indústria de bebidas refrescantes não alcoólicas abrange a produção, a comercialização e a distribuição de um vasto conjunto de produtos alimentares, que vão desde as bebidas à base de sumos de frutos ou à base de extractos vegetais (como as colas, as bebidas de chá ou as lima-limão) até às tónicas, bebidas para desportistas, bebidas funcionais ou águas aromatizadas, entre muitas outras categorias.

É uma actividade que detém uma importância económica que ultrapassa em muito os limites da sua actividade visível, com um efeito multiplicador que se reflecte em muitas outras actividades, a montante e a jusante.

A indústria ocupa uma posição intermédia na fileira, sujeita a uma grande dependência do comércio internacional das matérias-primas e a uma enorme pressão por parte de empresas de distribuição muito concentradas.

Enquadramento competitivo

Aumentos brutais dos custos com as matérias-primas Exemplos de aumentos dos preços entre ABR 2010 e ABR2011: Açúcar (47%), Concentrado de Laranja (80%). Aumentos grandes dos custos energéticos Aumentos dos preços (2011 vs 2010): Electricidade (23%), Fuel (25%), Gasóleo (25%). Pressão tremenda sobre os preços Os principais canais de venda incluem os hipermercados, supermercados e cash & carries, concentrados em grandes operadores. O seu fortíssimo poder negocial face às empresas IAA está identificado pela Autoridade da Concorrência no seu Relatório sobre as Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores de OUT2010. Redução das vendas Decorrente da actual contracção económica, prevê-se para 2011 uma redução de 3,4% do rendimento médio disponível das famílias, que está a levar a uma contracção significativa do consumo.

Em termos da actividade económica, este subsector da indústria agro-alimentar, está incluído na sub-classe refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas, da nova classificação portuguesa da actividade económica.