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Do século VII a.C. ao século III a.C. – Grécia
A dança na Grécia, como no Egito e na Índia, sempre integrou rituais religiosos, mesmo antes de fazer parte das manifestações teatrais. Os cidadãos gregos, que acreditavam no poder das danças mágicas, usavam máscaras e dançavam para seus inúmeros deuses.
Ums das divindades gregas mais conhecidas é Dionísio, deus da fertilidade e do vinho.
Acredita-se que o início da orquestra grega nasceu com os agricultores, que tra¬ziam a uva para uma praça, no centro de Atenas, e as maceravam com os pés, em movimento coordenado. Os pisadores deslocavam-se em forma de roda e cantavam para dar ritmo, enquanto pisavam a uva para fazer o vinho. Essa cerimônia durava dias; quando esses pisadores estavam cansados, eram substituídos por outros, que ficavam sentados em volta da praça, nos bancos de pedra. Em torno deles, a popu¬lação de cidadãos formava fileiras, sentada em degraus. Acredita-se que essa dispo¬sição deu origem ao famoso teatro grego no século V a.C.
A dança era muito valorizada entre os gregos. Para eles, o ideal de perfeição esta¬va na harmonia entre corpo e espírito, que deveria aparecer em um corpo bem mol¬dado, adquirido graças ao esporte e à dança. As crianças eram educadas para a guerra e acreditavam que a dança contribuía para o equilíbrio da mente e aprimoramento do espírito, como também lhes daria a agilidade necessária para a vida militar.
Segundo o filósofo Sócrates (469-399 a.C.), a dança forma um cidadão completo. Platão (428-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) consideravam a dança e a ginástica como uma iniciação para a luta e para a educação dos cidadãos.
Ela era acessível a todos os cidadãos e, somente com o declínio da cultura grega, a dança passa apenas à esfera do entretenimento.
O gênero teatral comédia originou-se de cortejos populares e bailes de máscaras, muito apreciados no meio do povo grego. As danças apresentadas nessas comé¬dias eram leves e ligeiras, com muitos saltos, piruetas e

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