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Exercício da Curatela
Declarada a interdição, os atos da vida civil do interdito passam a ser da responsabilidade do curador. As garantias da curatela e o dever de prestar contas são idênticos aos da tutela, com ligeiras variantes. Em se cuidando de interdito entregue aos cuidados de estabelecimento hospitalar, a prestação de contas deverá ser trimestral, a teor do § 1.° do art. 28 do Decreto n.° 24.559: "O administrador provisório e o curador são obrigados a prestar contas trimestralmente, sob pena de destituição, ex-officio, à autoridade judiciária competente, contas que deverão ser devidamente documentadas e acompanhadas de exposição detalhada sobre o desempenho das funções, o estado e a situação dos bens do psicopata, salvo o caso do art. 1.782 do Código Civil".
Sendo curador o cônjuge, estará esse dispensado da prestação de contas, se for de comunhão de bens o regime de casamento, consoante determina o art. 1.782: "Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal, não será obrigado a prestação de contas, salvo por determinação judicial".
Espécies de Curatela
Embora a lei não o diga, há mais de uma espécie de curadoria. Assim, o cônjuge, os pais, o descendente capaz, pela ordem, de forma suplementar, nos noventa dias que se seguirem à internação do psicopata, serão seus curadores ad hoc. Atualmente existem três tipos de curatela: curatela de adultos incapazes, a curatela destacada da disciplina legal do instituto devido a suas particularidades e as curatelas especiais.
A curatela dos adultos pode ser através do processo judicial de interdição dos que por enfermidade ou deficiência mental não tiverem discernimento, toxicômanos, os que não puderem expor sua vontade por qualquer causa duradoura, dos deficientes mentais, os ébrios habituais e dos pródigos, no qual estão regulados no atual Código Civil nos art. 1.767, dec. Lei 891/38 e Lei n.º: 5.726/71.
Com relação à segunda espécie, mais precisamente a curatela