Bloqueio contiental

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O Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte, em Novembro de 1806, vai ter enormes repercussões no futuro de Portugal e do Brasil. A rejeição de Lisboa em compactuar com as implosões a que Napoleão desejava, vai provocar três invasões, entre 1807 e 1811, em Portugal.
Como consequências dessas invasões napoleónicas, foram o tecido económico e social do nosso país, bem como a partida da corte para o Brasil, onde se iriam desenvolver as colonias. Assim, D. João VI foi considerado o fundador da nacionalidade brasileira.

O articulado do Decreto de Berlim, que não se tinha oposto ao bloqueio inglês, oponha-se com a política de Napoleão, uma vez que esta ultrapassava as medidas tradicionais do comércio e os rigores habituais.
Como Berlim não tinha meios para se opor à política que se exercia porque não controlava os principais portos de comércio britânico e as rotas dos produtos ingleses, assim, teve de ser contentar em reforçar o sistema. Deste modo,

Por não dispor de meios para levar a cabo uma política ofensiva, pois, não controlava nem os portos através dos quais se fazia o essencial do comércio britânico, nem as rotas seguidas pelos produtos ingleses para penetrarem no interior do continente, tinha-se contentado, até esta altura, em reforçar o sistema protecionista. Com a ocupação de Hamburgo, do litoral do Mar do Norte e do Báltico, tornava-se realizável o plano de «conquistar o mar pelo poder da terra».

Assim, tornou-se possível aplicar restrições significativas ao comércio inglês, o que causou danos na Grã-Bretanha. Passou a haver uma clara separação entre a Europa e os Estados Unidos, uma vez que a Dinamarca, a Rússia e Portugal enceraram o comércio britânico, no início de 1808. Deste modo, o comércio inglês sofreu bastante a nível económico.
Entenda-se, o decreto de Berlim abalou o mundo comercial, pois estes se contraponham à política de Napoleão. Este ultrapassava as medidas tradicionais do comércio e os

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