Bioética e reprodução assistida

5401 palavras 22 páginas
BIOÉTICA E REPRODUÇÃO ASSISTIDA

Introdução
O desejo de ter filhos é um sentimento inato, primitivo. A fertilidade está relacionada à realização pessoal, e a incapacidade de procriar representa uma falha em atingir o destino biológico, além de ser um estigma social . Um entre cada seis casais apresenta problemas de fertilidade e para 20% deles, o único modo de obter gestação é através da utilização de técnicas de Reprodução Assistida. Entende-se por Reprodução Assistida (RA) o conjunto de técnicas laboratoriais que visa obter uma gestação substituindo ou facilitando uma etapa deficiente no processo reprodutivo.
Desde o nascimento de Louise Brown, o primeiro “bebê-de-proveta”, em 1978, a técnica teve vários desdobramentos e hoje em muitos países é utilizado doação de material genético, criopreservação de embriões, diagnóstico genético pré-implantacional, doação temporária de útero, sem contar a pesquisa em embriões, que é praticada em pequena escala, e a clonagem reprodutiva.
Os profissionais envolvidos com essa tecnologia devem respeitar a autonomia e o direito reprodutivo dos casais (beneficência), não desrespeitar o embrião e preocupar-se com os interesses da criança (não-maleficência)

Pioneiro da fecundação in vitro Robert Edwards Robert Edwards (Foto: AP Photo / Matt Dunham)
O britânico Robert Edwards, pioneiro da fecundação in vitro e prêmio Nobel de Medicina em 2010, morreu dia 10 de abril de 2013 aos 87 anos, anunciou sua Universidade de Cambridge, à qual continuava vinculado, à AFP.
Foi ele quem conseguiu o nascimento do primeiro "bebê de proveta", Louise Brown, em 25 de julho de 1978, um acontecimento histórico que foi a manchete dos jornais de todo o mundo.
Mais de 4 milhões de pessoas nasceram desde então graças à fecundação in vitro.
Nascido em 27 de setembro de 1925 na localidade de Batley, perto de Leeds, no norte da Inglaterra, serviu no exército britânico de 1944 a 1948, antes de

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