Biotecnologia : células-tronco

As constantes descobertas da medicina tem proporcionado um aumento das expectativas para superação de muitos problemas de saúde do ser humano. Pode-se citar como exemplo o avanço das pesquisas nas terapias celulares, com uso de células-tronco, que atualmente se encontram em fase experimental.
As células-tronco são células que possuem capacidade de diferenciação, ou seja, podem se transformar em vários tipos de células do corpo humano e, desse modo, constituir diversos tecidos do organismo. Essas células também tem capacidade de auto-replicação, produzindo cópias idênticas de si mesmo por mitose.
Há basicamente dois tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas.
As células-tronco embrionárias podem se transformar em todos os tipos de tecidos do corpo humano. Elas são retiradas de embriões congelados, que não foram utilizados durante o processo de fertilização artificial.
Já as células-tronco adultas não são capazes de originar todos os tecidos, pois dão origem a limitados tipos de células (mais específicas). Essas células podem ser encontradas em certas partes do corpo humano, como na medula óssea, fígado, placenta, sangue, cordão umbilical, entre outros.
Atualmente tem-se realizado a utilização experimental de células-tronco para reparação de tecidos danificados e tratamento de várias doenças (cardiovasculares, neurodegenerativas, mal de Parkinson, diabetes etc..).
Testes preliminares com uso dessas células, para o tratamento de fraturas e lesões na medula espinhal, tem produzido resultados encorajadores. Um exemplo disto pode ser observado na reportagem editada pelo Jornal Nacional no dia 18 de Janeiro de 2013.
A reportagem mostra como experiências brasileiras com o uso de células- tronco estão ajudando na recuperação de pacientes que sofreram fraturas nos ossos e lesões na coluna.
O resultado dessas experiências mostra que pacientes que receberam implantes de células-tronco adultas, em partes do corpo lesadas por acidentes, estão tendo uma