biossegurança

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Corpo no trabalho e corpo pelo trabalho: perspectivas no estudo da corporalidade e da educação no capitalismo contemporâneo

Podemos enxergar relações entre corporalidade humana, práticas laborais e processos formativos desde os momentos que remontam ao surgimento da vida social. Essa assunção não deve levar à desconsideração de que o relacionamento entre essas variáveis mudou muito na longa sucessão das épocas e das sociedades, assim como tem passado por transformações importantes nas últimas décadas. Para o analista que busca compreender a construção histórica da corporalidade humana, o desafio é ponderar os complexos limites e imbricamentos entre o que é ontológico e o que é epistemológico na hora de entender a ação de homens e mulheres agindo, socialmente, para produção e reprodução da vida. Deve ser ainda verificado de que forma as características dessa ação (corporalmente) produtiva e as relações sociais pelas quais e nas quais existem, oferecem ou condições otimizadas ou dificuldades para esses atores entenderem suas próprias atitudes e as atitudes daqueles que os antecederam.
Para pensar historicamente a educação corporal, focalizandoa no que concerne às diferentes formas históricas do trabalho, tenho dividido as reflexões entre aquelas que se ocupam do 'corpo no trabalho' e aquelas que pensam o 'corpo pelo trabalho'. A divisão do objeto em dois registros materializa uma hipótese de pesquisa que defende a conjunção entre as visões sobre a presença corporal nas diferentes estruturações e rotinas de trabalho, com as variadas concepções sobre a corporalidade humana, existentes nas diferentes dimensões sociais. Ainda, defendese que essas concepções devem ser estudadas por sua influência nas práticas e discursos educacionais que contemplam a dimensão corporal. Isso, por considerarem o corpo (como importante ou dispensável) na hora de realizar suas ambições formativas.
A elaboração dessa hipótese parte da constatação de que nos estudos da área de

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