Biosinais

A palestra dada pelo Professor Nuno Garcia serviu para dar a conhecer o ALLab (The Assisted Living Computing and Telecommunications Laboratory, criado em Março de 2010) que se trata de um grupo de investigação focado na descoberta de algoritmos de bio-sinais, aquisição de um bio-sinal e sua transmissão, e Ambient Assisted Living. Neste momento, investigam sinais de eletroencefalografias e eletrocardiogramas , monitorização de pessoas em casas e ambientes normais, eletromiografia (medição da atividade elétrica do musculo) , são parte integrante de projetos nacionais como o TICE- Healthy e em projectos internacionais como o Cost Action. O projecto COST Action fez um estudo sobre a disponibilidade das pessoas para adrir ás tecnologias que lhes são apresentadas (user acceptance), nesse estudo concluiu-se que existem muitas tecnologias contudo as pessoas não aderem, havendo portanto projectos mal desenvolvidos em que a informática é o principal e a qualidade de vida/saúde é esquecida. Um biosinal é o resultado de processos fisiológicos e a sua complexidade é directamente proporcional ao número de fenómenos que afetam o sinal, ou seja, quanto maior o número de fenómenos, maior a complexidade do sinal.
Uma das aplicações de biosinais quando se trata de saber se é uma rede “doente” ou uma rede “saudável” é na sua auto-semelhança (por exemplo entre o tempo de chegada de pacotes). Esta auto-semelhança é determinada através de fractais. O ALLab tem alguns objectivos para o futuro, tais como: controlar dispositivos com EEG, investigações com som de forma a monitorizar as casas (como por exemplo utilizando microfones para inferir o “estado da casa”, se é normal/saudável ou não), investigação com padrões de voz (para reconhecer, por exemplo, o estado de espirito das pessoas). Quanto ao AAL (Auxilio à vida num ambiente assistido) pretendem usar tecnologias para criar ambientes assistidos de forma a:
- promover a qualidade de vida e a responsabilidade sobre a própria;