Bioremediação de Cortiçcas

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Auto-biorremediação de efluentes do processamento da cortiça por bactérias degradadoras de clorofenóis imobilizadas em partículas de cortiça residuais.

Proposta: Sistema de biorremediação de baixo custo, usando bactérias que degradam fenol imobilizadas em partículas de cortiça residuais (um subproduto da indústria) para a correção do próprio efluente industrial.

1) Contextualização do Problema:

A industrialização é a principal fonte de enormes quantidades de compostos tóxicos que estão sendo liberados para a biosfera, ameaçando a saúde pública, a vida e o meio ambiente. US-EPA (Agência de Proteção Ambiental da Europa inclui mais de 6000 substâncias produzidas como rejeitos do processamento da cortiça.
Entre esses, os compostos fenólicos e compostos aromáticos apresentação degradação mais difícil, principalmente os clorofenóis, devido ao grau de halogenação (Janssen et al. De 2005 e Solyanikova e Golovleva, 2004).

A maior produção de cortiça e de fabricação no mundo está concentrada na bacia do Mediterrâneo. (Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Tunísia e Marrocos).
Principais usos da cortiça são a produção de rolhas de vinho e a utilização como material de isolamento seja, térmico, acústico ou elétrico.
Efluente:
Apresenta elevada DQO (demanda química de Oxigênio) e DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) pH ácido (cerca de 5) (Benitez et ai. de 2003, Dominguez et al. de 2007 e Pintor et al., 2011)
Fração compostos fenólicos, tais como: fenol, fraçao de tanino, protocatecuico, siríngico, ácidos gálico e elágico, pentaclorofenol
(Benitez et al., 2003 e Benitez et al., 2006)
Alguns destes compostos estão entre as substâncias mais tóxicas, como considerado pela US-EPA (Agência de Proteção Ambiental da Europa)

Tratamentos de depuração químicos e fisico químicos são onerosos:
Ozonização (Benitez et al., 2003 e Lan et al., 2008),
Fenton oxidação, (Beltrán de Heredia et al., 2004 e Guedes et al., 2003)
Floculação (Domínguez et al, 2007)

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