Bioquímica
Na natureza são encontrados vários elementos químicos que também existem no organismo dos seres vivos. Sendo assim, a matéria viva nada mais é do que um arranjo especial da própria matéria.
Dos elementos químicos, quatro deles constituem cerca de 98 % das substâncias que são encontradas nos seres vivos: o carbono (C) o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N). A esses elementos associam-se uma série de outros como: Ca, P, Fe, Na, K, Q, Mg, que combinados entre si ou isolados sob a forma iônica entram na constituição química de todos os seres vivos, desde os mais simples até os mais complexos.
As substâncias existentes nos seres vivos podem ser classificadas em dois grupos: substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e substâncias orgânicas (ácidos nucléicos, proteínas, glicídios, lipídios e vitaminas).
Um ácido nucléico tem a capacidade de guardar informações, de replicação, de gerar diversificação de atividades numa célula, de catalisar, de unir gerações pelo processo de hereditariedade e de dirigir a síntese de outras macromoléculas (proteínas).
O RNA foi provavelmente o primeiro tipo de ácido nucléico a surgir na natureza. Sua estrutura mais simples, a diversidade de tipos, a capacidade de auto-replicação, a ação catalítica encontrada em certos RNA aponta para a condição de molécula hereditária primordial. O DNA foi na verdade uma cria do RNA de algumas células primitivas que ganharam com isso maior estabilidade e durabilidade do seu material em dupla hélice. Com essa nova invenção das células era possível aumentar consideravelmente o tamanho dos ácidos nucléicos e assim, estocar mais informações e a partir daí desencadear a síntese de um maior arsenal de proteínas que tornou o metabolismo celular mais complexo, diversificado e conseqüente eficiência no seu funcionamento.
Embora a ordem de surgimento das moléculas informacionais tenha sido: