biologia
Todos os seres vivos que possuem células procariontes são chamados procariotas, sendo esse tipo de célula característico das bactérias, incluindo neste grupo as algas azuis ou cianofíceas, também consideradas bactérias. Lembre-se que quando falávamos sobre a evolução das células, abordamos o assunto de que as primeiras células procariontes autotróficas a se desenvolverem deveriam ser muito parecidas com as cianofíceas atualmente viventes.
Entre as células procariontes mais estudadas está a bactéria Escherichia coli, muito utilizada em estudos de biologia molecular por apresentar rapidez de multiplicação e simplicidade estrutural. Esta bactéria possui a forma aproximada de um bastão, com cerca de 2 µm de comprimento, apresentando uma membrana plasmática, muito semelhante à observada em células eucariontes, que separa o meio interno do externo. Externamente à esta membrana plasmática, existe ainda uma parede rígida, que possui cerca de 20 nm de espessura, formada por uma complexo de glicosaminoglicanas e proteínas. A principal função da parede rígida está em proporcionar proteção mecânica à estas bactérias. Juntamente com Staphylococcus aureus, Escherichia coli é a bactéria mais comum na flora intestinal do ser humano.
Na matriz citoplasmática dos indivíduos de Escherichia coli existem diversas moléculas de ribossomos ligados a moléculas de RNA mensageiro (mRNA), formando os chamados polirribossomos. Observa-se também dois (ou mais) cromossomos praticamente idênticos, com formato circular, ocupando regiões denominadas nucleóides e na maior parte das vezes presos a diferentes pontos da membrana plasmática. Cada cromossomo bacteriano é constituído de DNA não associado a histonas, que