Biologia

Resumo: Capítulo III – A desconstrução do preconceito linguístico.
Reconhecimento da crise
Podemos reconhecer que o acesso à informação, no país como Brasil, não é igualitário. Tem pessoas que tem o fácil acesso ao conhecimento, mas também existem pessoas que não tem a condição mínima para dar inicio ao ensino básico, ou até mesmo em terminar o ensino fundamental. Toda essa “crise” tem como resultado a enorme quantidade de analfabetos e analfabetos funcionais existentes no país.
Quem tem a condição de ter uma boa alfabetização em algum momento da sua vida, a maioria das vezes não tem o costume de praticar com a leitura e a escrita, não generalizando, mas a maioria das pessoas que são alfabetizadas no Brasil não costumam tornar a leitura e a escrita como uma coisa do seu cotidiano. O autor toma como exemplo um rapaz que está fazendo seu doutorado e pede para que alguém traduza um artigo do francês para o português afirmando não dominar totalmente a norma culta do português e o autor indaga como alguém pode dizer que não sabe sua língua materna, outros exemplos citados pelo autor são sobre os professores e jornalistas, profissões que segundo ele exigem nível superior, porém esses profissionais também não tem a preocupação de aplicar a norma culta efetivamente.
Esse fenômeno é explicado porque na maioria das vezes nós não falamos da forma em que escrevemos, e isso passa a ser mudado automaticamente pelas pessoas. Elas passam a escrever da maneira que elas falam, e isso é considerado “errado”.
Mudança de atitude Segundo o autor deve haver uma mudança de atitude e isso poderia partir dos próprios professores, o autor comenta que a língua portuguesa também é uma ciência que varia de acordo com o tempo, e ela deve ser estudada como qualquer assunto que é pesquisado, por exemplo, em uma área biológica.
Sendo assim o professor passa a produzir suas aulas de acordo com o que é atualmente considerado e para de reproduzir o que aprendeu, muitas vezes na sua época