Biologia

Neste texto, o tema que vou abordar é a liberdade e os condicionantes da ação. Na minha opinião, a liberdade do ser humano não é absoluta, pelo que é limitada por um conjunto de condicionantes dos quais vou mencionar. Muita gente ter-se-á já questionado pelas seguintes perguntas: “O que é a liberdade?”; “Seremos seres livres?”; “A vontade humana será de facto autónoma e independente?” e “Estaremos nós sujeitos a leis como os fenómenos da Natureza?”. São estas as perguntas às quais eu vou tentar responder. A liberdade é a faculdade de fazer, ou não, qualquer coisa, de escolher. É a possibilidade de optar por entre várias alternativas. É a capacidade de decisão. A liberdade de que dispomos não é uma liberdade absoluta, no sentido de se poder fazer tudo o que se quer. A liberdade do ser humano, ser singular, finito e limitado, é sempre situada, contextualizada e condicionada por um conjunto de limitações, constrangimentos e obstáculos que impõem limites à nossa ação e liberdade, a que designamos “Condicionantes da ação”. No entanto, ao mesmo tempo, abrem também um vasto horizonte de possibilidades, assumindo-se como condições do próprio agir.
A existência destas condicionantes pode ser verificada quando observamos a semelhança de certos comportamentos entre os seres humanos, ou quando comparamos os indivíduos de diferentes épocas, culturas, condições sociais, etc. Estas semelhanças e diferenças de comportamento são na grande maioria compreensíveis pelos fatores que condicionam a ação dos indivíduos do mesmo grupo ou espécie.
As condicionantes da ação podem ter dimensão físico-biológica, psicológica, histórico-sócio-cultural e geográfico-ambiental.
De acordo com as condicionantes físico-biológicas, as nossas ações estão dependentes da nossa morfologia e fisiologia, como, por exemplo, as nossas limitações físicas. As caraterísticas do ser humano condicionam determinadas ações, no entanto, possibilitam outras. Por exemplo, se não temos asas, não podemos voar;