Biologia e Fisiologia de Peixes e Anfíbios

Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Piúma

Biologia e fisiologia de peixes e anfíbios

Piúma
2013
Ana Paula Nilo

Biologia e fisiologia de peixes e anfíbios
Dissertação e relação entre a biologia e fisiologia de peixes e anfíbios, destinada a matéria de Biologia Aquática Aplicada, aplicada pelo professor Jacques Coimbra.

Piúma
2013
INTRODUÇÃO

Os peixes são animais do ambiente aquático, enquanto os anfíbios completam seu ciclo de vida passando tanto por ambiente aquático quanto terrestre. Ambos desenvolveram mecanismos a partir da evolução, para que pudessem sustentar seus modos de vida, e todas as partes relevantes serão relatadas ao decorrer das páginas subseqüentes. Os peixes são vertebrados, ectotérmicos, exclusivamente aquáticos e possuem uma grande variedade de espécies. Estão sob uma crescente de consumo da população, e isso se dá principalmente nas áreas litorâneas. Os anfíbios também são vertebrados, pecilotérmicos e quando jovens vivem na água, e na fase adulta vivem em ambiente terrestre geralmente úmido.

PEIXES

Na morfologia externa apresenta simetria bilateral, com exceção de algumas espécies, como o linguado. Costumam ser achatados, porém essa forma percebe-se de acordo com o ângulo em que o animal é observado. A maioria dos peixes possui escamas, existem exceções onde a revestimento de proteção é o couro. Existem escamas pequenas, que são melhores para a proteção do peixe, pois na perda de uma o peixe não fica tão vulnerável, e também escamas grandes e grossas, que no caso da perda de uma, deixa uma grande área do peixe exposta aos predadores. No geral, existem quatro tipos de escamas: Ganóides (possui três camadas e é encontrada no peixe-lagarto), cosmóides (escama grossa e dura, com quatro camadas e encontrada no celacantos), placóides (é encontrada nas espécies mais antigas e sua composição é semelhante a dos dentes do tubarão,