Biof Sica Larissa

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Ressonância magnética nuclear A ressonância magnética nuclear (RMN) é usada para produzir imagens das estruturas do corpo, é vantajosa, pois utiliza radiações que não são lesivas para os tecidos biológicos e possui grande resolução para os tecidos moles. Apesar de serem técnicas mais utilizadas para diagnóstico de patologias por apresentarem baixo custo e não serem invasivas os raios x e o ultrassom tem suas limitações diante da RMN. Os raios x por serem radiações ionizantes (energia suficiente para ionizar átomos) e não reproduzirem imagens precisas para tecidos moles (músculos, pele, tendões e ligamentos) e o ultrassom mesmo que agride menos o tecido vivo, produz imagens confusas e limitadas do objeto estudado pela presença de barreiras refletoras. A RMN foi descrita pela primeira vez por Isidor Rabi físico americano em 1938, que foi agraciado com o prêmio Nobel de 1944 pela descoberta. Em 1946 Bloch e Purcell expandiram essa técnica para líquidos e sólidos, descobriram independentemente como medir o momento nuclear de uma amostra macroscópica e determinaram o tempo de relaxação. Singer mede o fluxo sanguíneo de ratos usando a RMN, depois Damadian propôs a ideia de usar a RMN para distinção de tecido sadio e cancerígeno. Paul Lauterbur desenvolveu o método da imagem e seus estudos foram aperfeiçoados aos longos dos anos. O nosso corpo é formado por pequenas partículas de um determinado elemento químico chamado átomo, prótons (cargas positivas presentes no núcleo do átomo), nêutrons (cargas neutras) e elétrons (cargas elétricas negativas que giram ao redor do núcleo). Os átomos são eletricamente nêutrons, pois apresentam o mesmo número de elétrons e prótons. Embora as propriedades químicas de um átomo dependam da estrutura de seus elétrons, as propriedades físicas dependem principalmente de seu núcleo, que é responsável por quase toda a massa do átomo. Diante disso, o sinal da RMN surge a partir do núcleo do átomo. Neste núcleo o número de prótons e

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