bioetica

Um mundo superficial

A construção de imagens simbólicas para a representação de diversas situações é, atualmente, recurso imprescindível, usado tanto por veículos de comunicações como em nossas relações interpessoais do cotidiano, por essa razão facilmente encontramos imagens produzidas para elucidar a ideia contida em todo o texto, o que afeta o julgamento e o pensamento das pessoas que o leem. Vivemos em um mundo onde há muita informação, e pouco tempo para absorvê-la, por essa razão nos limitamos a enxergar o que os olhos podem ver, não nos preocupando mais em analisar e pensar sobre o assunto, vivemos em um lugar onde o tempo é precioso, onde há tanta informação sobre tanta coisa que apenas observamos a imagem oferecida que sintetiza todo o conteúdo, tornando ele a ser “compreendido” em segundos. O problema sobre isso é que fez com que nos tornássemos pessoas astutas, pois sempre procuramos o jeito mais fácil de ver e fazer as coisas, nos tornamos acomodados, acostumados a conseguir o que queremos pelo caminho mais curto. Como definimos o que é real, e o que não é? Acho que cada pessoa define o que é real pra si própria, como saber se não estamos mergulhados em um sonho, ou uma ilusão, e se o que achamos ser a vida é uma sala se espera para outra vida. E se o termo “vida” não significa nada, e na verdade nós nem estejamos aqui, como distinguir tudo isso? São muitas as incertezas que cercam a nossa vida, e esse é o maior conhecimento que precisamos ter, a partir desse momento podemos deixar de ser ignorantes. A ignorância tem cura, mas o principal problema vinculado à ignorância é a arrogância, pois uma pessoa arrogante não costuma admitir sua ignorância em algumas situações, fazendo com que ele não encontre a verdade, pois este não admite seus erros tornando-os repetitivos, e assim não aprendendo exatamente nada, pois a sabedoria não vem com o erro em si, mas sim com