bioetica
UBERLÂNDIA
2013
Armas Químicas, riscos biológicos.
As armas químicas de guerra são definidas como qualquer substância química cujas propriedades tóxicas são utilizadas com a finalidade de matar, ferir ou incapacitar algum inimigo na guerra ou associado a operações militares. Estas substâncias têm sido utilizadas nas guerras desde tempos remotos, porém, o pico do uso dos agentes foi na Primeira Guerra Mundial, quando os alemães utilizaram em ataques contra os inimigos. Desde então, os agentes químicos foram intermitentemente utilizados em guerras e em atos terroristas. A guerra química considerada moderna foi introduzida no século XIX, com o surgimento de bombas incendiárias de arsênio, que liberavam nuvem de fumaça tóxica nas linhas inimigas. Os soldados atingidos pela nuvem apresentavam espasmos musculares, vômitos intensos, colapso cardiovascular e morte em poucas horas após a inalação. O professor John Doughty foi um dos primeiros a propor a utilização de cloro como agente químico de guerra Interrogado quanto à questão moral da utilização de tal arma, o mesmo apresentou equivalente visão à de Lyon Playfair: “tenho acompanhado os acontecimentos nos últimos oito meses de guerra, e chego à conclusão que a introdução de tais compostos iria diminuir o caráter sanguinário dos campos de batalha, e tornar os conflitos mais decisivos em seus resultados” aparentemente sua proposta não foi seguida.
Primeira Guerra Mundial
No início da I Guerra Mundial (1914-1918), tanto os franceses como os britânicos estavam investigando e testando diversas armas químicas. Neste cenário os alemães também pesquisavam e avançavam no desenvolvimento das mesmas. Assim surgiu a sugestão do Prof. Walter Nernst e colegas para a utilização de clorossulfato de dianisidina. Devido à proibição internacional de