BIOETICA EM ESTETICA

BIOETICA EM ESTETICA

INTRODUCAO.

A busca pela ‘‘ beleza perfeita” está se tornando exacerbada, em virtude do consumismo e da mídia. Com isso as pessoas acabam se submetendo a qualquer tipo de procedimento no intuito de alcançar essa perfeição. Mas o que definiria essa tal perfeição?
Desde a antiguidade, estudiosos e filósofos buscam uma resposta.
Para Platão (428 - 347 a.C.) e
René Descartes (1596 - 1650) o belo seria inerente ao objeto, não dependendo do sujeito que o percebe. Para Aristóteles
(384 - 322 a.C.), caberia ao homem a busca do ideal, através da ordem, da proporção e da simetria. Para Hegel (1770 - 1831) o belo seria inerente a atividade espiritual de cada indivíduo, assim como na Idade Média a concepção do belo estava relacionada com a identificação direta com Deus, sendo Tomás de Aquino (1225 - 1274) o grande representante desta época.
Finalmente, para David Hume (1711 - 1776), o gosto para o belo seria algo que partiria de cada indivíduo. Diante disso, na incerteza do que se considera perfeito, compete ao profissional da estética cuidar apenas da saúde do corpo e da pele.
Voltando-se para o bem-estar estético físico e mental das pessoas, estando ciente que é vedado qualquer comportamento, atitude ou indução de procedimentos que foge do código de ética da categoria.
O esteticista, assim como qualquer outro profissional da saúde, estará sujeito a penalidades ao exercer qualquer função que transgrida a bioética, respeitando assim, seus limites de atuação.
Os quais têm como compromisso se empenhar em benefício para alcançar os melhores resultados da vida para com seus clientes ou outrem.

Referencias bibliográficas.
Estética e bioética
João Batista Blessmann Weber1
Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (3): 302-305, jul.-set. 2011
1.Clotet J, Feijó A. Bioética: uma visão panorâmica. In: Clotet J, Feijó
A, Gerhardt de Oliveira M. Bioética: uma visão panorâmica, 1ª edic.
Porto Alegre: EDIPUCRS; 2011, 9 - 20.