Biocremação

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• A relação entre Admiração, estranhamento e influência entre práticas científicas, valores morais, religiosos, políticos e sociais na contemporaneidade ou em diferentes épocas a partir de exemplos retirados de mídias.

“Tu és água e à água voltarás”

Um novo processo de cremação dissolve o corpo numa solução química e é promovido como sustentável. A biocremação consiste em, com a ajuda de uma máquina, dissolver o cadáver numa solução química à base de hidróxido de potássio, substância similar à soda cáustica, usada em produtos de limpeza. Esse método se chama hidrólise alcalina. No processo, como na cremação convencional, restam apenas os ossos, que são lavados, secados e triturados. O corpo já em estado líquido, não contém mais do que aminoácidos e proteínas. O líquido é filtrado, tratado e reaproveitado por exemplo na irrigação de jardins. A técnica da biocremação é empregada desde meados dos anos 90 para decompor animais de fazenda e cadáveres usados em pesquisa. Começou a ser Utilizada nos Estados Unidos, em setembro do ano passado, por uma funerária de São Petersburgo, na Flórida. Essa técnica já foi adotada em outros oitos estados americanos, e, no Canadá e na Inglaterra, seu uso só depende de trâmites legais. Os entusiastas da biocremação alegam que sua grande vantagem é a sustentabilidade. Na cremação convencional, o corpo é queimado à temperatura de 1000 graus num forno a gás. Do processo resultam 400 quilos de dióxido de dióxido de carbono, o equivalente à emissão gerada por cinco viagens entre São Paulo e Goiânia. Na biocremação, o impacto ambiental é bem menor. Esse sistema consome apenas 15% do gás usado na cremação a calor e reduz em 35% a emissão de dióxido de carbono e em 30% a de outros gases que contribuem para o efeito estufa. Como muitos dos produtos e procedimentos sustentáveis, a técnica, por enquanto, custa caro: 2100 dólares ( 3.832,500 reais ), contra 1500 dólares (2.737,500 reais) em média da cremação

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