Bilinguismo

BILINGUISMO E A EDUCAÇÃO DE SURDOS

O Bilinguismo surgiu na década de 80 como uma nova proposta de educação para os surdos. O surdo primeiro deve aprender a língua de sinais antes de aprender a língua oral, que é utilizada na comunidade surda.
O surdo tem como língua materna a língua de sinais, que propicia sua comunicação, já que os mesmos se comunicam através de gestos visuais por não possuírem a capacidade auditiva. A Língua de sinais é reconhecida como primeira Língua para as pessoas surdas.
A educação do surdo pela proposta bilíngue tem como base o aprendizado primeiramente da língua de sinais pelas crianças surdas, pois quando mais velhas serão inseridas dentro de uma comunidade que terá como língua comunicativa os sinais. O aprendizado da língua de sinais é muito importante para a aprendizagem da língua oral.
A educação bilíngue tornou-se possível com a aceitação da LIBRAS como língua oficial dos surdos, e assim consequentemente a aceitação da cultura surda.
A educação bilíngue para os surdos no Brasil esta amparada pela Lei e é recomendada pelo Ministério Nacional da Educação (MEC), para que pessoas surdas possam ter inclusão social. Será através do ensino da LIBRAS e da língua portuguesa que isso será possível.
A lei decreta que a educação bilíngue de ter professores capacitados, e escolas de ensino fundamental e médio preparadas com profissionais e espaço físico para receber e tornar essa educação bilíngue de qualidade. Toda Língua é uma construção cultural utilizada como forma de transmissão de conhecimentos e da cultura da comunidade que a utiliza. Assim a língua de sinais também é transmissora da cultura da comunidade surda.
A educação bilíngue coloca o sujeito surdo como participante de duas realidades diferentes, que vive entre a língua materna e a língua utilizada entre a comunidade que ele pertence. O correto não seria tentar adequar o surdo dentro da realidade ouvinte, mas assumir sua condição de surdez como parte de suas