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Nos últimos anos o número de menores infratores vem crescendo de forma significativa. A maioria envolvidos em assaltos a mão armada e tráfico de drogas. O que nos remete a questão da redução da maioridade penal brasileira. No Brasil, menores de 12 anos, são considerados inaptos a responder por seus atos, sendo inimputáveis. Entre 12 a 18 anos o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), prevê internação temporária, julgamento e então se forem considerados culpados são encaminhados para instituições de medidas socioeducativas. Muitos julgam que a punição prevista pela ECA é muito branda, e a impunidade leva os jovens a violência. Mas será que incluí-los no sistema cárcere brasileiro seria a solução? Em um sistema falho como o de nosso país, com cadeias superlotadas e que não restituem o cidadão a sociedade, serviria apenas para agravar ainda mais o problema. O importante é indentificar que a desigualdade social, a pobreza, e a falta de acesso a educação, são as principais causas da violência. Um jovem que cresce em uma família desestruturada, com precárias condições de vida, com escolaridade insuficiente, e que não tem acesso a boas oportunidades de emprego, acabam escolhendo o caminho ilícito como forma de tentativa de mudar de vida. A solução estão está em diminuir a desigualdade social, os níveis de pobreza, e em campanhas socioeducativas, com oportunidade de educação, especialização, e introdução ao mercado de trabalho, para evitar a inserção do adolescente no mundo do crime, enquanto que reduzir a maioridade penal só serviria para criminalizar o jovem cada vez mais