Bibliotecáios: os "anjos" da biblioteconomia

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Bibliotecários: os “anjos” da biblioteconomia.

Se assistirmos ao filme “Asas do Desejo” com um olhar subjetivo, algumas cenas nos fazem lembrar conceitos e teorias relacionados à biblioteconomia. A necessidade do homem de preservar e conservar os registros produzidos ao longo do tempo deu origem ao surgimento das bibliotecas e dos profissionais ligados à organização das informações. Os anjos que aparecem no filme também parecem ter sido originados para preservar e conservar os seres humanos. Com as transformações sociais ocorridas devido ao desenvolvimento industrial e ao crescimento urbano dos séculos XVIII e XIX, além dessas funções, as bibliotecas passaram a atender aos usuários de maneira sistemática e, assim como no filme, as bilbiotecas passaram a ser vistas como locais de reflexão e de aquisição de conhecimento. Nesse contexto, o bibliotecário e os anjos se assemelhavam: aquele aparecia como o “guardião” dos livros sendo responsável pela orientação da leitura dos usuários e estes orientavam as pessoas, confortando-as em seus momentos difíceis. A profissão de bibliotecário era pautada em largo conhecimento cultural e humanístico. Devido aos avanços que aconteceram ao longo dos séculos XIX e XX, como a criação da CDD e da CDU, os bibliotecários passaram a ser mais técnicos, perdendo a sua visão crítica. Tembém alguns anjos no filme começaram a questionar suas funções, querendo passar de um plano apenas virtual para um plano mais físico. Com o aparecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação, os bibliotecários optaram por assimilar o ambiente virtual como campo de trabalho, mas isso não foi seguido por todos. No caso dos anjos houve aqueles que resolveram se tornar humanos para assim poderem sentir as sensações do mundo real e outros que preferiram continuar sendo apenas espectadores no plano imaterial. Após essas comparações, podemos concluir que a biblioteconomia é uma ciência muito ampla e que não deve

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