BERNINI E BORROMINI

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Em avaliação está o capítulo 10 do livro História da Arte como História da Cidade, de Argan, no qual concentra aspectos significativos como a arte, a cidade e objeto (escultura), a sua maneira representativa e adoção de conceitos e divergências causadas pela demonstração e concretização da divindade na cultura barroca – o pano de fundo do capitulo estudado.
De tal forma, Bernini – escultor e arquiteto do Barroco italiano (séc XVII) demonstra essas analises e críticas idealistas como a afirmação concebida pela forma e não pelo espaço, que em contra partida Borromini faz a persuasão da fusão estrutural (espaço+forma).
A inserção do Barroco em Roma reflete a uma completa astúcia do contexto urbano, a arquitetura trabalha ao lado do urbanismo, a dedicação religiosa dividia o espaço com a política em consequência a arte também deriva desse novo ponto de vista.
Bernini tinha o empenho político, além disso, a cultura barroca que mostrava tinha a liberdade e autonomia da arte como representação do presente com embasamento do passado (classicismo) e visão do futuro, fazendo com que suas técnicas - não tão somente por representar ordem e salvação, mas como representar o movimento da alma, a dramaturgia, o lado romântico e o mito como acontecimento, aproveitando os recursos naturais – trazendo a imaginação como estímulo da arte, a doutrina do pensamento podendo distinguir o real do imaginário.
Intitulado prodígio de Roma, Bernini vai além das esculturas, os projetos arquitetônicos fazem parte de seu cotidiano, porém sem o domínio das técnicas e teorias construtivas, sofre com a problemática estrutural, que por sua vez, apresentava uma arquitetura sóbria e retilínea não valorizando o espaço como o barroco acontecia, o que não acontecia na concepção de Borromini, que assumia uma geometria diferencial.
Quando escolhido para construir o baldaquino sobre o túmulo de São Pedro, Bernini depara-se com a dificuldade de construir e manter-se firme algo do qual não dominava,

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