Benjamin Franklin
Dentre todos os fenômenos que ocupavam os físicos, a eletricidade foi o que trouxe mais contribuições fundamentais para a física no século XVIII. Na metade deste século, o estudo dos fenômenos elétricos era um dos ramos principais da física experimental. O estudo intensivo – e as demonstrações públicas – de descargas elétricas, choques e outros efeitos tornou-se possível graças à invenção e aperfeiçoamento de grandes máquinas elétricas e também pela recém inventada “garrafa de Leyden”.
Franklin interessou-se pela eletricidade por volta de 1743, após assistir apresentações públicas de Adam Spencer, que mostravam fenômenos curiosos e divertidos envolvendo eletricidade. Franklin iniciou seus estudos sobre eletricidade somente após receber de seu amigo Peter Collinson (1694-1768), em 1745, uma tradução de trabalhos alemães relatando experimentos elétricos publicada na revista Gentleman’s Magazine, uma revista voltada à divulgação das novidades européias. Além das revistas, Collinson enviou um tubo de vidro que era utilizado para produzir faíscas.
Assim, este trabalho visa apresentar um resumo da biografia e as contribuições de Benjamin Franklin são abordadas do ponto de vista da qualidade das informações históricas e das ideias sobre a natureza da ciência (McComas, Almazroa & Clough 1998) que estes relatos históricos induzem.
DESENVOLVIMENTO
Benjamin Franklin foi um homem de variados ofícios. Nasceu em Boston, a 17 de janeiro de 1706 e faleceu a 17 de abril de 1790 na cidade de Filadélfia. Homem de vários ofícios, ao longo da sua vida foi jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata e inventor.
Foi também um dos líderes da Revolução Americana, e é muito conhecido pelas suas muitas citações e pelas experiências que realizou com a eletricidade.
Um homem religioso, calvinista, é ao mesmo tempo uma figura representativa do Iluminismo.
O seu pai, Josiah Franklin, era comerciante de velas