Behaviorismo

Behaviorismo

A extinção trata-se de uma resposta que deixou de ser reforçada. Consequentemente a resposta diminuirá sua frequência, ou até mesmo poderá deixar de ser emitida. O tempo necessário para que essa resposta deixe de ser emitida dependerá do valor e da história do esforço envolvido. Desta forma, segundo o autor, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos dar atenção e passa a nos ignorar, nossas tentativas de ter a atenção desta tenderão a desaparecer.
A punição é um procedimento que envolve a consequência de uma resposta quando há manifestação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. O cessar do comportamento punido só é definitivo se a punição for bastante intensa, sendo que as razões que levaram à ação não são alteradas com a punição. Na educação, as práticas punitivas foram questionadas pelos behavioristas, pois, os alunos eram obrigados a ajoelhar-se no milho, fazer várias cópias de um mesmo texto, a receber “reguadas”, ficar isolado etc. Após críticas, os behavioristas apresentaram a substituição de forma definitiva das práticas punitivas por procedimentos de comportamentos desejáveis. Princípio esse que pode ser aplicado no cotidiano e em espaços em que se possa instalar comportamentos desejáveis. Um exemplo pode ser o trânsito. Apesar das punições aplicadas aos motoristas e pedestres, tais punições não os motivam à mudança de comportamento, mas a esquiva e a fuga.
Não há como negar que há um controle que o ambiente exerce sobre nós. Assim, segundo o autor, quando a frequência ou a forma da resposta é diferente e está sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos. Se um motorista para ou acelera o caminhão no cruzamento de ruas onde há semáforo que ora está verde, ora vermelho, o comportamento de dirigir está sob o controle de estímulos.