BEHAVIORISMO METODOLÓGICO E RADICAL

Capra coloca a necessidade de trabalharmos com uma nova visão da natureza. Coloca os organismos não mais como unidades independentes do meio onde vivem, mas como partes integradoras e interagentes do ambiente em que estão inseridos. Essa visão trás consigo um novo paradigma nas relações dos organismos na natureza: a visão sistêmica. Capra apresenta sua proposta de maneira clara, sem ser eloqüente. Os diálogos tecidos pelos personagens do filme refletem diretamente o quanto a humanidade precisa lançar um olhar diferenciado para as inúmeras relações existentes entre os organismos vivos e o ambiente em que vivem. Para o behaviorismo metodológico, o ambiente refere-se apenas às condições externas, neste sentido tal behaviorismo considera importante o critério de “verdade” via consenso público, ou seja, o qual só pode ser alcançado para eventos externos e públicos (visto igualmente por mais pessoas além do observador). Na medida em que os aspectos do ambiente interno não são, e não podem ser observados por observadores independentes, eles não poderiam, segundo essa abordagem, ser objeto de uma ciência, neste sentido, defendem que o objeto de estudo seja somente o comportamento observável, mesmo que não ignorasse os sentimentos, subjetividade, Watson não acreditava que estes deveriam ser unidades de analise sobre o homem, enquanto um objeto de estudo. A perspectiva do comportamentalismo de Watson enquadra-se na busca de uma sociedade administrativa e estritamente funcional, onde o comportamentalismo na verdade não seria um projeto de psicologia científica, mas um projeto de uma nova ciência , ou seja, uma ciência do comportamento que viria ocupar o lugar da psicologia. Esta deveria ser, segundo Watson, uma ciência natural, um ramo da biologia, onde o sujeito era caracterizado como um sujeito que não sente, não pensa, não decide, não deseja e não é responsável pelos seus atos, seria então, apenas um organismo e enquanto organismo, o ser humano se assemelharia a