Batalha espiritual e armas armas espirituais

A bíblia está repleta de alusões a batalhas, guerras, confrontos e conflitos entre indivíduos, grupos, nações, entre Deus e o homem, o cristão e a sua natureza carnal, a igreja e o mundo, a igreja e o diabo. Mas qual a causa desses conflitos internos e externos? De acordo com as Sagradas Escrituras, a primeira batalha que ocorreu foi quando Lúcifer, um querubim ungido, encheu-se de orgulho e, presumindo que poderia ocupar o trono de Deus, promoveu um levante entre os anjos, mas foi expulso do céu com um terço dos rebeldes pelo Arcanjo Miguel, líder do Exército de Deus (Isaías 14: 12-20 / Ezequiel 28: 12-19 / Lucas 10: 18 / Apocalipse 12: 7-9). Desde então, o adversário de Deus passou a atacar tudo que o Eterno criou, levando o ser humano, a “coroa da criação”, a queda numa tentativa de subtrair a adoração e a obediência que é devida apenas ao Criador, atingir o coração dele e cumprir propósitos destruidores (Daniel 11: 21-45). Logo então, todos temos conflitos, mas o conflito mais importante é o espiritual. É luta travada no plano espiritual. Não podemos vê-la, mas está ali. Não podemos tocá-la, mas suas conseqüências mexem na vida. É uma batalha pelas almas dos seres humanos, e dela todos participamos. Travamos uma guerra em que não se usa armas humanas. A batalha é espiritual, e suas conseqüências, eternas. O mundo em que vivemos não está ao lado de Deus. O sistema de poder e de riqueza do mundo opõe-se a Deus. Os cristãos tentam manter os princípios divinos em seu devido lugar, mas às vezes parece que se trava uma batalha perdida. O inimigo de nossas almas é poderoso. Muitas pessoas encontram-se presas nas garras do inimigo. Satanás usa muitos recursos para tentar vencer o povo de Deus. As doutrinas falsas podem derruir nossos alicerces. A dor física ou o sofrimento lembram-nos de que está batalha é muito real, mas em meio a toda confusão, os cristãos podem permanecer firmes. Os conflitos espirituais são reais, mas o poder de Deus pode