bases lateristicas

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BASES LATERÍTICAS
1 LATERITA

Segundo Melfi (1997) o termo Laterita - derivado do latim ‘later’, que significa tijolo - foi usado em 1807, nas regiões montanhosas da costa malabar no sul da índia, pelo geógrafo inglês F. Buchanan , para englobar material de aspecto argiloso sem estratificação, extremamente poroso, rico em cavidades e que possuía grande quantidade de ferro na forma de óxidos e hidróxidos, de coloração amarela, avermelhada , que podia ser facilmente cortado com um canivete , mas que em contato com o ar , sofria um notável endurecimento, de maneira irreversível produzindo um excelente material para construção.

Para Costa (1991), o termo Laterita designa rochas formadas ou em fase de formação por meio de intenso intemperismo químico de rochas pré existentes, inclusive de laterita antigas, sobre condições tropicais, ou equivalentes. Em 1990 e 1991, Costa afirmou que as lateritas são caracteristicamente ricas em Fe e Al (ferro e alumínio), pobres em Si, K e Mg quando comparadas a composição da rocha que lhe origina, podendo ser compactas, maciças, coesas e incoesas, terrosas e argilosas, com coloração variando de vermelho, violeta, amarelo, marrom, até branco. A composição mineralógica da laterita se dá pela presença de oxi-hidróxidos de ferro, de alumínio, de fosfato de alumínio, de manganês, argilo-minerais e resistatos. A textura, estrutura, composição química e coloração das lateritas variam e possibilitam a origem a uma sucessão de perfis laterítico.

2 LATERIZAÇÃO

O processo de laterização se dá pela formação do solo envolvendo intensa lixiviação e, ocorre apenas em lugares onde a precipitação é maior que a evapotranspiração potencial durante a maior parte do ano, e onde a velocidade de decomposição da matéria orgânica iguala à de sua produção, não havendo acúmulo de matéria orgânica apreciável sobre o solo e de húmus no perfil. A adição de matéria orgânica ocorre em grande quantidade, mas devido a ação microbiana intensa, rapidamente

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