barroco

Para revelar o poder sobrenatural dos governantes (reis, imperadores, papas), as cidades europeias mais importantes passariam por grandes processos de renovação urbanística ditada frequentemente por intervenções baseadas em reformulações, como: novas ruas e avenidas. Que cortariam os núcleos já existentes, ou seriam a base para o projeto dos aglomerados de nova fundação. Das diversas possibilidades de abertura de artérias de circulação no ambiente da cidade, os planejadores barrocos acabariam privilegiando a construção de ruas mais largas, diretas e retilíneas, principalmente as que se caracterizariam como amplas avenidas.

Contudo, alem da urbanística o conceito de “cidade barroca” se apresentaria mais vasta e complexa, estaria indissociavelmente vinculada - apreensão artística do núcleo urbano, ou seja, seria originário da valoração estética de sua paisagem confundindo com o principio de “cenografia urbana barroca”.
Portanto, a concessão de uma condição barroca “a cidade não poderia simplesmente derivar da análise de seu “projeto”, da tipologia das ingerências que teriam cortado o núcleo com grandes eixos perspectivos e praças monumentais: seria o resultado da junção destas iniciativas urbanísticas com a arquitetura da cidade”; arquitetura barroca que povoaria todos os setores dos aglomerados urbanos, desde as áreas que foram privilegiadas com intervenções viárias, até os recônditos interiores do tecido irregular preexistente. O fenômeno do espaço urbano barroco foi, em grande maioria, definido por uma política urbanística que alcança a Europa Ocidental através da Itália.
Para alcançar o fim da persuasão, as capitais europeias mais importantes passariam por grandiosos processos de revitalização urbanística ditada constantemente por intermédias baseadas em reformulações viárias como novas ruas e avenidas que cortariam os núcleos urbanos já existentes, ou seria o apoio para o “desenho” de nova fundação. Assim, das diversas possibilidades de abertura de