Barroco Europeu

BARROCO EUROPEU

De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade Clássica.
A arquitetura barroca é caracterizada pela complexidade na construção do espaço e pela busca de efeitos impactantes e teatrais, uma preferência por plantas axiais ou centralizadas, pelo uso de contrastes entre cheios e vazios, entre formas convexas e côncavas, pela exploração de efeitos dramáticos de luz e sombra, e pela integração entre a arquitetura e a pintura, a escultura e as artes decorativas em geral.
A contra reforma, como ficou conhecida essa reação, significou um grande impulso para a arte religiosa. Interessada em popularizar a tradição e os ensinamentos cristãos, a Igreja católica patrocinou artistas e artesãos, multiplicou a produção de ornamentos e imagens para a decoração dos templos, e irradiou essa tendência estética por diferentes lugares ao redor do mundo.
O incentivo dado pela igreja à produção artística, levou artista da Europa para a Itália, criando um intercambio que fez o barroco se espalha rapidamente pelas capitais do continente.

ARQUITETOS DO BARROCO EUROPEU

Jules Hardouin-Mansart
Jules nasceu em Paris, e morreu em Marly-le Roi, na França. Foi um arquiteto francês, cujo trabalho é geralmente considerado como o auge da arquitetura Barroca Francesa, representando o poder e a grandeza de Luis XIV, Hardouin-Mansart foi um dos arquitetos mais importantes da Europa no século XVII.
Hardouin-Mansart foi o superintendente das obras reais. Desenhou toda as extensões de Versalhes para o Rei, incluindo as alas norte e sul, a capela real (com Robert de Cotte, 1710), e o célebre salão dos espelhos, decorados por Charles Le Brun, seu colaborador.
Entre seus outros trabalhos mais conhecidos, em Paris, constam a “Pont-Royal”, “Église Saint-Roch”, os “invalides”, a grande cúpula da capela real da “Église du Dôme des Invalides” dedicada a São Luis,