Barroco Em Guimara es

1146 palavras 5 páginas
Joana Moreira - 31720013

"Ad vos homines qui venistis populare in Vimaranes et ad illos qui ibi habitare volerint"
(A vós homens que viestes povoar em Guimarães e àqueles que aqui quiserem habitar)

Não foi ao acaso que o arquitecto Fernando Távora (1923-2005), com raízes familiares vimaranenses, decidiu inscrever esta frase (do conde de bragança) numa das praças do centro da cidade de cujo restauro se ocupou desde que, em 1980, elaborou o Plano Geral de Urbanização de Guimarães.

Palavras-Chave: Barroco; Guimarães, André Soares, Minho.

Introdução:

‘’O Barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo finito e polo não finito, pelos contrastes, pela audaciosa mistura de todas as artes. Foi dramático, exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior fora serena e comedida’’

O ‘’sitio’’ e a ‘’situação’’ do velho casario aglomerado em torno do espaço dentro de muros de Guimarães, conserva um riquíssimo património mercê dos acontecimentos históricos ligados ao poderio real e eclesiástico, da posição privilegiada do cruzamento de estradas, da malha urbana, que desde cedo permitiu o aparecimento de uma prospera comunidade de mercadores e enfim, mas não menos importante, o aspecto sociológico de ter uma elite com um certo poder económico e até político no Minho. Todos estes factores contribuíram para que desde muito cedo, mesmo antes até que afirmação da Nacionalidade, se desenvolvesse a urbe Vimaranense, cuja importância se estendia muito para além do âmbito local, tornando-se mesmo num dos mais importantes aglomerados do Entre-Douro e Minho. Devido ao prospero crescimento do aglomerado foi inevitável a atração de um número crescente de habitantes dos mais diversos ofícios e estratos sociais que, obviamente, deram uma nova fisionomia à estrutura urbana. Com uma malha urbana estreita que acabam por ‘’desembocar’’ em praças monumentais com edifícios de estrutura imponente, grande parte deles construídos nos séculos XVII e XVIII, de estilo Barroco e Rococó que

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