Barbas do Imperio

3267 palavras 14 páginas
"NestabatalhasimbólicatravadaentreRepúblicaeMonarquiamelhordoquedescobrirvencedoresérepensaraimportânciadadimensãocultural.SeguindoaspistasdeBranislawBasco,queapontapara arelevânciadoestudodosistemassimbólicosdeumasociedade,percebemosquetodooregimepolíticoestabeleceemsuabaseumimagináriosocialconstituídoporutopiaseideologiasmastambémpormitos,símboloscalegorias,elementospoderososnaconformaçãodo poderpolítico,especialmentequandoadquiremaceitaçãopopular".

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador; D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador; D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. (11-44).
Estrutura: Introdução: D. Pedro II é pai dos brancos. “A roupa nova do rei”: reflexões sobre a realeza. Nasce um império nos trópicos.
Resumo:
D. Pedro II compactuou com uma cultura que, ao mesmo tempo que se europeizou com sua presença, tornou-se mestiça, negra e indígena no convívio, por certo desigual, de tantas culturas. Na dinâmica interna entre estas vingaram a reelaboração e a criação de novas imagens e rituais. Na tentativa de garantir e criar uma nova nação, desvinculada da "pátria", que era ainda portuguesa, as elites do sul do país apostaram claramente, portanto, na monarquia e na conformação de uma ritualística local. A realeza aparecia, em tal contexto, como o único sistema capaz de assegurar a unidade do vasto território e impedir o fantasma do desmembramento vivido pelas ex-colônias espanholas. É nesse sentido que a monarquia se transforma em um símbolo fundamental em face da fragilidade da situação.
Transcendendo a figura humana do rei, as representações simbólicas do poder imperial evocavam elementos de "longa duração" que associavam o soberano à idéia de justiça, ordem, paz e equilíbrio. Entre continuidades e rupturas dinásticas, persistências rituais e atualizações, misturaram-se valores seculares e profanos: não se abriu mão da

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