Banquete Platão

O livro “O Banquete” de Platão, é um diálogo platônico que fala sobre o Amor. Nele, algumas personagens apresentam discursos sobre esse tema. Tudo acontece na casa de Agatão, que ganhara um concurso e para comemorar ofereceu um banquete. Como na noite anterior os convidados já haviam bebido demais e não queriam repetir a dose, decidiram fazer os discursos. Seis falaram durante o banquete e os três últimos foram Aristófanes, Agatão e Sócrates.
Aristófanes começa falando que os homens não conhecem o poder do amor, pois se conhecessem fariam grandes homenagens a ele, como templos e sacrifícios. Diz que é o deus mais amigo do homem e que iria ensinar aos presentes o seu poder, mas que antes precisariam aprender a natureza humana. Eram três os gêneros no início, o masculino, o feminino e o andrógino, que era comum aos outros dois. Cada homem possuía quatro braços, quatro pernas e duas faces opostas sobre um único pescoço e um dorso redondo. Eram seres muito fortes e um dia se voltaram contra os deuses. Zeus, para acabar com a revolta decidiu corta-los em dois, tornando-os mais fracos e mais úteis para os deuses, já que ficariam mais numerosos. Assim, um homem deu origem a dois homens, uma mulher a duas mulheres e um andrógino a um de cada. Desde então, quando cada um se encontra com sua própria metade, extraordinárias são as emoções que sentem, de amizade, amor e intimidade, aponto de não quererem se separar nunca mais. Portanto, Aristófanes explica que o Amor é a vontade de uma pessoa de encontrar a outra que a complete, tornando-se um ser só e enchendo-se de felicidade.
Agatão foi o próximo a fazer seu discurso. Ele começa dizendo que os que antes falaram, não elogiaram o deus em si, mas que felicitavam os homens pelo bem que o Amor traz a eles. Diz que a única maneira de fazer um elogio é explicar de que natureza vem a ser a causa dos efeitos que o Amor traz, ou seja, dizer primeiro quem ele é e depois os seus dons. De todos os deuses que são felizes, falou