Bandeirantismo

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Os bandeirantes e seus mamelucos podem ter matado ou escravizado cerca de 500 mil índios.
Transformaram sua capital, São Paulo, num dos maiores centros de escravismo indígena de todo o continente.
Geralmente os bandeirantes não levavavam muitas coisas nas viagens longas. Levavam apenas cabaças de sal, pratos de estanho, cuias e as indispensáveis redes de dormir. Isto ocorria porque a viagem ficava muito difícil com tantas coisas para carregar e também porque não havia formas de conservar os alimentos, assim, os bandeirantes se alimentavam da pesca e das frutas que encontravam pelo caminho. Quando faltavam esses alimentos, utilizavam carne de cobra, lagartos e sapos ou rãs. Se faltava água, tentavam encontrá-la nas plantas, mascavam folhas, roíam raízes e, em casos extremos, bebiam até sangue de animais. Definitivamente não era um trabalho nada fácil!
Houveram três "ciclos" de atuação dos bandeirantes:

No primeiro ciclo, chamado de “caça ao índio”, os bandeirantes capturavam índios para serem escravizados e vendidos aos fazendeiros de cana-de-açúcar. Nesta fase os bandeirantes invadiam tribos e missões jesuítas para capturar os indígenas, que eram levados acorrentados até os locais de leilão. Neste ciclo os bandeirantes mais conhecido eram Antônio Raposo Tavares e Manuel Preto.
Em seguida veio o segundo ciclo, chamado de "sertanismo de contrato", foi a fase em que os bandeirantes eram contratados para combater os quilombos – aldeias de escravos fugitivos, que se formavam em locais de mata fechada, distantes das colônias. Domingos Jorge Velho era o bandeirante mais conhecido deste ciclo.
Finalmente, no terceiro ciclo ou “ciclo do ouro”, os bandeirantes passaram a dedicar-se à exploração das regiões auríferas, principalmente de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, e no qual se destacaram os bandeirantes Fernão Dias Pais, Manuel Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva e Pascoal Moreira Cabral.
BANDEIRAS.
Eram expedições particulares organizadas pelos

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