Banco de pesquisas sobre decoração high-tech
RESUMO
O Movimento Moderno traz a modernidade à arquitetura e urbanismo, formulando um novo estatuto da forma de edifícios e cidades, no qual tenta unificar a arte, a funcionalidade e a técnica - o fruir, o usufruir e o construir - em atendimento às demandas sociais. Dessa articulação a grande narrativa arquitetônica do Século XX, que é o chamado
Estilo Internacional, posteriormente apropriado pela especulação imobiliária.
Na segunda metade do Século XX as propostas modernistas começam a se esgotar, pois não dão conta da problemática colocada pela sociedade pós-industrial. A crítica à arquitetura moderna centra o foco na forma, que não mais responderia às demandas contemporâneas. A arquitetura vive, então, um novo ecletismo, num fascinante jogo de aparências, o qual se manifesta através de diversas tendências, dentre as quais destacam-se: o pósmodernismo historicista, que revive aparências do passado e volta aos simulacros; o high-tech, que é a extrema estetização do construir e o desconstrutivismo, que é uma tentativa de dar autonomia ao repertório formal modernista. Esse neoecletismo pode ser o prenúncio de um novo discurso que compreenda a arquitetura na sua complexidade e nas suas naturezas diversas, desatando-lhe as amarras estetizantes. Seria uma outra Grande
Narrativa?
Introdução
O cidadão comum geralmente classifica os edifícios em “antigos” e “modernos”. Não saberia diferenciar, dentre eles, os que são clássicos, renascentistas, barrocos ou rococós. Também não saberia separar, dentre os “modernos”, aqueles brutalistas, construtivistas ou, mais contemporaneamente, high-tech, desconstrutivistas e minimalistas. O que existe de tão marcadamente diferente entre esses dois grandes conjuntos de aparências arquitetônicas, o antigo e o moderno? Ou melhor, por que o senso comum distingue o edifício moderno dos demais? A resposta a essas questões exigiria um trabalho de muito maior fôlego. O que quero