Banalidade do mal

843 palavras 4 páginas
Introdução
Esse trabalho tem a finalidade de apresentar, fundamentalmente, o conceito de banalidade do mal cunhado pela filósofa Hannah Arendt no livro Eichmann em Jerusalém. Ao mesmo tempo, será feito uma reflexão sobre a prática de corrupção no Brasil e o papel da imprensa nesse processo. O trabalho investigará, portanto, uma possível ligação entre os elementos do termo banalidade do mal e a atividade de corrupção no Brasil respondendo às seguintes indagações: diante dos inúmeros casos de corrupção divulgados pela imprensa, podemos associar a idéia de banalidade do mal, tal como Hannah Arendt desenvolveu, à política brasileira? A corrupção no Brasil se banalizou, sendo, portanto, a banalidade do mal por via da política, ou os casos de corrupção divulgados são de natureza partidária e ideológica, não sendo possível, assim, falar de banalidade do mal por meio da corrupção?
Para responder essa questão o trabalho vai se estruturar em dois capítulos, sendo o primeiro para apresentar os principais elementos do livro Eichmann em Jerusalém, os apontamentos do julgamento de Eichmann e a descrição e aspectos do conceito de banalidade do mal. Já no segundo capítulo será feito uma exposição do termo corrupção, entendendo seu significado originário, descrevendo os modos de corrupção existentes e compreendendo a corrupção no contexto político brasileiro e como esse fenômeno pode ser visto ou não como a manifestação da banalidade do mal.Também no segundo capítulo será feita uma analise sobre o papel da impressa sobre a atividade de corrupção no Brasil. O trabalho investigará a maneira como é divulgado os casos de corrupção, o indício da corrupção da opinião pública através da conjuntura midiática brasileira e as implicações da privatização de liberdade de expressão por meio do conceito liberal de liberdade de opinião.
No primeiro capítulo será feita uma breve abordagem do contexto histórico do julgamento de Eichmann, que foi realizado em Jerusalém, Israel. Em seguida será

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