Balanço perguntado: solução para as pequenas empresas
Autores:
José Roberto Kassai Professor da FEA/USP
Doutorando e Mestre pela USP
Sílvia Kassai Professora da FEA/USP
Doutoranda e Mestre pela USP
* No estágio inicial, abordam-se as técnicas tradicionais de análises percentuais (horizontal, vertical e ponderada) e por meio de indicadores ou quocientes de análises de balanço (liquidez, endividamento, estrutura, rentabilidade, etc.).
No estágio intermediário, considerado fundamental por estes autores, identifica a capacidade de gerar riqueza do empreendimento, entendida neste trabalho como análises de retorno de investimento. Trata-se basicamente de identificar a genuína taxa de retorno da empresa e confrontá-la com o seu custo de capital.
O return on investiment (ROI) é a ferramenta eleita como a genuína taxa de retorno de investimento empresarial e o custo de capital do empreendimento é estabelecido pelo weighted average cost of capital (WACC). O spread entre o
ROI menos o WACC é denominado de residual return on investment (RROI) e, quando positivo, indica que a empresa está agregando valor.
O aumento da riqueza, ou a agregação de valor referida, pode ser medida pelo economic value added (EVA), apurado simplesmente pela multiplicação do RROI vezes o montante de investimentos do respectivo empreendimento. Em se considerando as análises para a situação ideal e conservadora da empresa, o valor presente do potencial de riqueza futura (EVA), a uma taxa de desconto pelo seu custo de capital (WACC), é interpretado como market value added (MVA), ou goodwill. Ao somarmos esse valor excedente (goodwill) ao investimento inicial, obtém-se o valor da empresa (market value).
Assim, se uma empresa apresenta RROI positivo, significa que é um empreendimento que gera riqueza, que agrega valor e, simplesmente, viável economicamente. Portanto, vale mais, ou muito mais, do que o montante que o seu proprietário investiu (ágio).
Finalmente, o estágio avançado de análise de balanço é