Bactéria

Pyrococcus furiosus

Pyrococcus furiosus é uma bactéria, que é encontrada em elevadas temperaturas. Essa bactéria é capaz de usar o gás de hidrogênio e incorporar dióxido de carbono em ácido 3-hydroxypropionic, um dos maiores produtos usados na indústria química. Cientistas fizeram uma experiência com Pyrococcus e conseguiram criar uma superbactéria, capaz de alimentar-se do CO2. A partir desses experimentos, os cientistas buscam conseguir um biocombustível neutro, ou seja, que consome a mesma quantidade de carbono que emite.
Pyrococcus, que significa bola de fogo, recebeu esse nome porque é encontrada em lama vulcânica marinha e em respiradouros de águas profundas. Ela sobrevive a temperaturas que podem variar de 70ºC a 103ºC (com 100ºC sendo a sua temperatura ótima) e tem o seu pH entre 5 e 9 (com 7 o valor do pH ótimo).
Cada organismo está rodeado por um envelope celular composto por glicoproteína, distinguindo-os das outras bactérias. Ela cresce bem em extrato de levedura, maltose, celobiose, β-glucanos, amido e fontes de proteínas (triptona, peptona, caseína, e extratos de carne). Esta é uma gama relativamente ampla quando comparado a outros Archaea, pois o crescimento das outras é muito lento ou não existente em aminoácidos, ácidos orgânicos, álcoois, e a maior parte dos hidratos de carbono (incluindo glicose, frutose, lactose e galactose).

Tungstênio é acrescido para estimular o crescimento da bactéria. Os cientistas têm isolado a partir de uma proteína de cor vermelha que se crê ser uma forma inativa de um tipo de oxidoredutase.
Cientistas pegaram esse micróbio, que recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.
Os produtos metabólicos de P. furiosus são CO2 e H2. A presença de hidrogênio inibe severamente o seu crescimento e metabolismo; este efeito pode ser evitado, no entanto, através da introdução de enxofre no ambiente do organismo.