Bacharel

A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: LUTAS E DESAFIOS PARA O SERVIÇO SOCIAL

A Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente como idosa as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.
Toda essa mudança decorreu com leis garantidas para terem mais acesso. O Estatuto do Idoso que entrou em vigor em Outubro de 2003, estabelece como idosa pessoa com 60 anos ou mais.
Com a população idosa do Brasil não aconteceu de forma diferente do que nos outros países desenvolvidos. Houve um crescimento populacional desta e com isso aumenta o desafio de modo específico para o Serviço Social: a luta pela concretização de ações que respondam às necessidades da população idosa inscritos nos direitos garantidos em lei. Todavia, pessoas idosas, relativamente saudáveis, que gostem de sexo, são capazes de aproveitá-lo. É uma realidade que o interesse sexual é normal em todas as idades. Relacionado aos jovens é visto como sexualidade, no idoso ainda há os que vêem como libertinagem. Pouco se argumenta nessa época da vida sobre a sexualidade. Pessoas idosas cresceram num ambiente de puritanismos e sentem-se culpados em relação a qualquer sensação de excitação sexual. Vindos de uma educação repressora, viveram imersos em conceitos hoje considerados retrógrados onde o sexo era pecaminoso, sujo e com objetivo da procriação.
Há uma nova geração de idosos, atuantes e participativos. Por sua vez a sociedade cria programas participativos através de projetos sociais com recursos governamentais dando aos menos favorecidos condições de sobrevida através de ONGS onde são assistidos de forma justa e racional e reúnem-se para atividades de cultura, lazer, esporte. Viajam, programam festas, encontram uma renovada rede de relacionamentos num momento da existência em que, há algumas décadas atrás, se configurava em afastamento, isolamento, desistência. Os Idosos ficaram mais ativos na sociedade, até em relação à