Bacharel

Robson Santiago da Silva
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais –

WALTZ, Kenneth N. “Teorias Sistêmicas e Reducionistas”, Pp. 88-112. In: WALTZ, Kenneth N. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa, Gradiva, 2002.
O autor norte americano doutorou-se na área de Ciência Política pela Universidade de Colúmbia iniciando ali seu trabalho acadêmico. Atuou e produziu ainda por diversas e renomadas instituições. Teve um dos papéis mais destacados no estudo das Relações Internacionais sendo o criador do chamado Neorrealismo. Tentou oferecer uma teoria científica ao formular uma teoria sistêmica das relações entre os Estados. Morreu em maio de 2013 nos Estados Unidos aos 89 anos. No Capítulo 4 o autor buscou refletir sobre as insuficiências teóricas das teorias reducionistas e também apontar o que compreende uma teoria sistêmica das relações internacionais.
I
Sua reflexão acerca das insuficiências das teorias reducionistas parte do apontamento de que essas teorias explicam as resultantes internacionais a partir de elementos internos, ou seja “a argumentação de tais teorias é que forças internas produzem resultantes externas”, um exemplo deste tipo de realização é o trabalho de Hobson que a partir dos atributos dos Estados tentava então prever a resultante das ações destes Estados.
Os cientistas políticos de orientação tradicional ou moderna, Morghentau, Kissinger, Aron e depois Kaplan, Marion Levy, apesar de usarem métodos diferentes, e assim “reificam seus sistemas”, não se dão conta da similaridade dos resultados, pois saem da mesma escola, “e a similaridade, uma vez analisada, é impressionante: membros de ambas as escolas revelam-se seguidores do behaviourismo”, se reduzindo a análise comportamental dos Estados, o que ratifica suas explicações analíticas levarem em conta as unidades que compõem o sistema, porém refutadas pois segundo Waltz, não podemos compreender as relações internacionais a partir da composição interna dos Estados.
Na realidade,