bacharel em relações internacionais

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No contexto da ‘guerra fria’ estruturalista,contrastam-se os modelos de signo de Ferdinand de Saussure (1857-1913) e de significação de Louis Hjelmslev (1899-1965), tais como propostos, respectivamente, no Curso (1916) e nos Prolegômenos (1943), da perspectiva da constituição de uma ciência da linguagem estrutural e autônoma.Odiadismo saussuriano, base da sua concepção de signoe da sua concepção de ciência da linguagem está ligado à orientação psicológica da sua reflexão. No Curso, alíngua é um sistema no qual todas as partes podem e devem ser consideradas na sua solidariedade sincrônica: ela é social, abstrata, psíquica e finita; a fala, por oposição, é individual, concreta, psicofísica, infinita e não pode atingir o sistema que é geral.A língua é, pois, forma (e não substância), ou seja, é um conjunto de relações, um sistema de valores puros; por consequência, a fala é o resíduo, o caos. O diadismo de Hjelmslev está ligado à orientação logicizanteque imprime à sua reflexão. Nos Prolegômenos, a todo processo(‘parole’) subjaz um sistema (‘língua’) capaz de analisá-lo e descrevê-lo. A língua é uma forma (=estrutura) que se projeta sobre duas substâncias que contraem, dessa maneira, uma relação de significação.As línguas não sãosistemas estáticos de signos, mas sim sistemasgeradores de signos, ou melhor, são sistemas de figuras(do conteúdo e da expressão) de número limitado, que formam os signos, de número ilimitado.Garantir a autonomia da língua, seja enquanto sistema inconsciente, seja enquanto sistema lógico subjacente, permitiu a ambos postularem, com sucesso, a autonomia da ciência que os tomou como objeto.

A Semiótica , é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Ambos os termos são derivados da palavra grega σημεῖον (sēmeion), que significa "signo", havendo, desde a antiguidade, uma disciplina médica chamada de "semiologia" que é o sinônimo de

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