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1. INTRODUÇÃO
Os resíduos sólidos urbanos (RSU) correspondem aos resíduos domiciliares e de limpeza urbana (varrição, limpeza de logradouros e vias publicas e entre outros serviços de limpeza urbana). Dentre todos os tipos de resíduos, os resíduos sólidos (RS) merecem destaque, uma vez que representam uma substancial parcela dentre todos os resíduos gerados, e quando mal gerenciados, tornam-se um problema sanitário, ambiental e social, devido a isso devemos ter a consciência no momento de fazer o descarte desses resíduos, para que o mau manejo do mesmo não traga problemas para a sociedade e ao meio ambiente (KGATHI e BOLAANE, 2001).
Estudos realizados no Brasil mostrou que a geração de RSU cresceu 1,3%, de 2011 para 2012, índice que é superior à taxa de crescimento populacional urbano no país no período, que foi de 0,9%. Os dados registrados para a geração total foram de 61.936.368 e 62.730.096 t/ano em 2011 e 2012 respectivamente, o valor per capita obteve os seguintes valores 381,6 e 383,2 kg/hab./ no ano de 2011 e 2012 (ALBERTE, 2003 et. al).
A comparação da quantidade total gerada e o total de resíduos sólidos urbanos coletados baseando nas pesquisas realizadas mostram que 6,2 milhões de toneladas de RSU deixaram de ser coletados no ano de 2012 e, por consequência, tiveram destino impróprio. Esta quantidade é cerca de 3% menor do que a constatada em 2011 (ALBERTE, 2003 et. al).
O aumento na geração de resíduos sólidos tem várias consequências negativas como o custo cada vez mais alto para a coleta e tratamento do lixo, dificuldade para encontrar áreas disponíveis para sua disposição final, grande desperdícios de matérias primas. E a sociedade rompeu os ciclos da natureza, por um lado extraímos cada vez mais matérias primas, e consequentemente fazemos crescer montanhas de lixos, alterando a qualidade de todos os seres vivos, o volume de lixo ultrapassa a capacidade de absorção da natureza, fazer com ele. E