Azulejaria ludivicense

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A azulejaria é símbolo cultural de São Luís e, a Cidade é referência Nacional de Azulejos de Fachada. Sua conservação é a certeza da continuidade histórica de nossa sociedade e a garantia de preservação dessa herança cultural. O grupo de Azulejaria do Centro de Artes Japiaçu, resgata essa tradição e riqueza artesanal através de suas peças que, além de valorizar a iconografia maranhense, conferem a seus produtos beleza e funcionalidade, demonstrando através de suas técnicas de pintura, a arte e a beleza da azulejaria maranhense. http://japiacu.wordpress.com/2007/09/10/azulejaria-maranhense/ História e beleza no patrimônio azulejar de São Luís. Foram mais de cem mil peças trazidas de Portugal para a capital maranhense
Símbolo de requinte do Maranhão, a azulejaria é uma das mais significativas manifestações do Estado. Essa arte herdada dos portugueses (que por sua vez aprenderam com os mouros) é tão presente em São Luís que tudo – desde placas a lembrancinhas – remete ao patrimônio azulejar.
A azulejaria maranhense remonta ao final do século XVIII, isto é, quanto ao revestimento interno. Uma das razões desse tipo de revestimento seria pela questão climática, pois, para o clima quente e úmido, o azulejo apresenta indiscutíveis vantagens, não só por ser capaz de obter um melhor isolamento térmico – já que a superfície clara dos azulejos reflete, com eficiência, os raios solares bastantes intensos na linha do Equador. Como consequência a temperatura dentro dos imóveis se torna mais amena e agradável – mas também pela durabilidade e facilidade de limpeza, tornando a conservação menos onerosa se comparada a uma parede comum.
Segundo dados da Balança Geral do Comércio de Portugal, nos anos de 1776 a 1800, chegaram a São Luís, cerca de 107.402 peças. Para o Maranhão, o grande fluxo de azulejos, sem dúvida, foi de procedência portuguesa – mas recebeu também peças da França, Alemanha e Bélgica – numa multiplicidade de estampilhagens, cobrindo as paredes de enormes

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